Roupas de couro

A gordinha. Ah! A boa e velha gordinha. Todo mundo tem um história com uma e eu não tenho vontade alguma em contar para vocês a minha. Só vou dizer que naquela época eu desenvolvia uma teoria que iria revolucionar o mundo que acabou por já existir e o mundo já estar revolucionado.

São normalmente mulheres de temperamento forte e de fetiches estranhos. Ou elas te batem porque você viu elas de top indo para o colégio, ou elas te batem com um chicote vermelho enquanto usam uma calcinha com um órgão reprodutor masculino de plástico acoplado de forma que você já saiba o seu futuro.

Já apanhei muito nessa e na outra vida, mas devo dizer a vocês que nada é mais engraçado que imitar o cebolinha - herói nacional que revolucionou o cultivo de cebolas nos Alpes (por isso o nome) e ajudou algumas velhinhas a acender com seus fósforos - e chamar uma gordinha de obesidade mórbida tensa de forma irregular aos costumes humanos, onde a qual sua imagem é algo horrendo e todo ser que se veja numa situação boa não se aproximaria com o objetivo de acasalamento (já falei das roupas de couro?) e então correr.

Sim, existem gordinhas que são legais e conversam com você sobre os mais aloprados assunto, mas a maioria só quer saber de Death Metal e calcinhas fio dental ou de amigas patricinhas para se enturmar e falar de bobagens alheias enquanto reclamam dos garotos e come sorvete com as amigas que sempre a veem dizem:"Como está bonita, você emagreceu?".

Resumo, não se envolvam com uma gordinha sem antes saber de que tipo ela é. Saibam se ela gosta de tomar refrigerante ou dietéticos antes e depois vão conversar com elas. Não tenham medo, é só não tocar no assunto:"Me dá um pedaço?" que elas não são agressivas.