Tomou conta do povo

Estava matutando com um amigo da qual o nome dele me lembra "ouro" e não sei porque justo o bombom "ouro branco". Talvez porque ele faça postagens com falas brancas, mas isso é o menor de meus problemas nesse momento, gostaria mesmo é de ter um papo muito sério com vocês hoje e nada de ficar fazendo beicinho que isso não me afeta.

Antigamente, acho que por dois anos seguidos, todo mundo entrou numa campanha contra a dengue. Matavam mosquitos e ficavam chorando de medo de ficar com o nariz entupido e morrer de diarréia por causa da picadura do mosquito. Tinham noções de higiene básica que antes nunca eram feitas (como retirar aquela água podre e cheia de limo que fica nos vasos ou aquela mistura de água com borracha que ficam entre os pneus que dá um cheiro que lembra água suja com borracha velha de pneu) e isso foi o medo do momento.

Depois veio a gripe do frango, onde o pânico tomou conta do povo que até comer nuggets era motivo de morte. Uma lenta e terrível morte que só terá efeito lá pelos seus 50 anos por toda aquela gordura que não é nada boa para seu colesterol que pode estar nas alturas, seu roliço! Vá fazer 100 agachamentos!

Mais tarde, era a vaca louca, quando ela começava a olhar para você com uma cara desinteressada e depois rir desesperadamente, ou simplesmente corriam por aí com as patas dianteiras para os lados e imitando barulho de aviões e metralhadoras com a boca (por falar nisso, acho muito feio o filme "O Segredos dos Animais" os bois tem tetas, e assim, os nossos ricos filhinhos pensam que podem apertar ali e tomar o leite que sai).

O medo de doença mais recente já noticiado para a população foi o da gripe da porca (mulher do Hoggmeiser) onde as pessoas tinham que usar máscaras de dentistas para não contaminar o ar e se viciar em álcool gel. Era noticiado em tudo que era lugar que acima das oito mil unidades de seres humanos foram vítimas e tiveram falecido devido a gripe. Claro, isso foi o bastante para que todo mundo se assustasse e começassem a sair inutilmente com máscaras no rosto ou que alguns motoristas não pegassem passageiros simplesmente porque a usavam (é que não pode ficar me lugares fechados).

Isso me lembra quando fui viajar para Tíbia, uma província próxima de Caxias, onde uma mulher queria que o motorista abrisse a janela para ela, num ônibus executivo onde tem ar condicionado, ela preferia destruir a natureza do que morrer como um ser natural vítima de uma doença genéticamente modificada pelos poluentes que ela cria dentro de casa. Quando o motorista concordou e foi para frente, e só de sacanagem foi dirigir o ônibus e seria impossível abrir a janela para ela, ficou reclamando no outro lado do corredor. Só para piorar a história, dei algumas tocidas.

Já passamos pela doenças dos frangos, bovinos e porcos, os próximos serão os frutos do mar, se preparem!